Gazeta do Povo - Anda incomodado por não conseguir ficar um instante sequer offline? Pois você ainda não viu nada. Em apenas dois anos, os smartphones e computadores deixarão de ser os principais aparelhos conectados em sua casa ou escritório. Estudo da Ericsson divulgado mês passado mostra que, em 2018, a quantidade de dispositivos integrados à chamada “Internet das Coisas” (IoT, da sigla em inglês) vai ultrapassar o de celulares e chegar à marca de quase 16 bilhões no mundo todo até 2021.O “boom” desses dispositivos conectados, que incluem desde sensores em aparelhos domésticos, postes de luz e prédios até automóveis, freezers e robôs industriais, surge desde já como uma oportunidade de ouro para empresas de hardware e software, responsáveis por transformar a maneira como interagimos hoje com o mundo à nossa volta.
O valor das cifras envolvidas dá noção do tamanho dessa revolução: a consultoria IDC estima que o mercado mundial de Internet das Coisas cresça a uma taxa anual de 17% nos próximos anos, saindo de um faturamento de US$ 698,6 bilhões em 2015 para US$ 1,3 trilhão em 2019. Apesar da Ásia concentrar 40% deste mercado, a América Latina será a região em que o crescimento será mais acelerado nos próximos quatro anos, com uma taxa anual prevista em 26,5%.
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