O inverno é considerado uma das melhores épocas do ano para tratar vasinhos e varizes com escleroterapia. A aplicação, como também é conhecido o procedimento, segundo o médico-cirurgião vascular Rogério Nabeshima, de Apucarana, é indicado para eliminar as telangiectasias, que são as famosas “teias de aranha”, e também alguns casos de varizes. O tratamento consiste na injeção de substâncias esclerosantes nas veias e vasinhos doentes.O especialista em saúde vascular explica que o procedimento pode ser realizado em qualquer época do ano, mas o inverno é ideal porque o sol é menos intenso, além das pernas ficarem menos expostas. “Os pontos feitos pela agulha para injetar a substância esclerosante não devem ser expostos ao sol por um período, médio de 15 dias, para não correr o risco de manchar a pele”, esclarece.Outro ponto a favor do inverno, de acordo com o médico, caso o paciente precise usar meias de compressão, o desconforto térmico será menor. “As meias são recomendadas para casos de varizes, tratadas, na maioria das vezes, com a aplicação com espuma”, pontua.Nabeshima observa que há dois tipos de aplicação: química e com espuma guiada por ultrassom. “A aplicação química é a mais comum e indicada para tratar vasinhos, aquelas veias fininhas avermelhadas ou arroxeadas, que aparecem principalmente nas pernas das mulheres. O procedimento consiste na injeção de substâncias esclerosantes como glicose hipertônica, polidocanol, etamolin, entre outras”, explica.Já a escleroterapia com espuma guiada por ultrassom (aplicação por espuma), o cirurgião vascular comenta que é indicada para tratamento de varizes (veias dilatadas e tortuosas acima de 3mm). “Consiste na injeção de substância esclerosante em formato de espuma diretamente nas varizes, com o auxílio do ultrassom. O procedimento é realizado no consultório e não necessita de anestesia nem de repouso prolongado, como em casos de cirurgia de varizes”, afirma.Ainda, conforme o especialista, a aplicação é um dos procedimentos mais eficazes para tratar varizes e vasinhos. “E também são seguros. Porém, devem ser feitos por um médico especialista, principalmente a aplicação com espuma, que exige que o processo seja guiado por um ultrassom”, ressalta. Por Vanuza Borges
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